AGONIA E FIM DAS BARRACAS DE PRAIA EM SALVADOR
As barracas de praia da Orla de Salvador estão chegando ao fim do seu ciclo, ao tempo em que desmaia a polêmica judicial entre barraqueiros, Justiça, Ministério Público e Prefeitura. O fim das barracas começou com o ex-secretário de Serviço Público, Arnando Lessa, que inventou os bangalôs de praia, com 70 metros quadrados, patrocinados por cervejarias e construídos em alvenaria num despropósito sem similar. Houve reação. As barracas caíram e iniciou a luta, que ainda perdura. Barraca de praia é sinônimo de cerveja e tira-gosto. Agora, os barraqueiros, que ainda tentavam lutar por elas, sabem que a luta é inglória, perdida. A lei seca que condena a direção de veículos com a ingestão de bebidas, põe um ponto final na história, porque ninguém vai construir estruturas de mesas e cadeiras para vender refrigerante e água mineral. No verão as praias serão fiscalizadas e as multas serão fartas, principalmente nos freqüentadores que resistirem. As praias, seguramente, ficarão mais saudáveis, e o asfalto com menos sangue.
(Samuel Celestino)
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