Servidores dizem que EBDA deve mais de R$ 214 milhões
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Com uma dívida crescente de mais de R$ 214 milhões, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola da Bahia (EBDA), após quase quatro anos administrada por novos gestores, ainda funciona em "situações precárias". Essas afirmações foram feitas pelos próprios servidores da EBDA que, em carta enviada ao Bahia Notícias, apontaram os atuais problemas do órgão e contestaram algumas das afirmações feitas pelo secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles, em uma entrevista concedida ao BN em setembro. " Entendemos a busca do secretário Eduardo Salles por espaço para divulgar suas qualificações tentando continuar no cargo que hoje ocupa, porém julgamos necessário retificar e compelmentar algumas das afirmações feitas. Para recuperar e expandir a EBDA muito ainda há de ser feito", diz o documento. De acordo com o texto, a receita caiu em 2009, e passou de R$ 91,2 milhões para R$ 87 milhões, abaixo do programado na Lei Orçamentária Anual (LOA), que é de R$ 101,5 milhões. Em contrapartida, as despesas teriam aumentado e passaram de R$ 102 milhões para R$ 109 milhões. Com isso, o prejuízo financeiro foi elevado em 91% na comparação com 2008, ao passar de R$ 11,3 milhões para R$ 22 milhões. A nota, assinada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área Agrícola do Estado da Bahia (Sintagri), Dinoral Lobo dos Santos Souza, reconhece o aumento do efetivo com a contratação de técnicos através do Reda, além da compra de carros e equipamentos, mas afirma que sem o saneamento dos débitos e a realização de concurso público não será possível reestruturá-la nos "moldes de uma empresa moderna e competitiva". “Mesmo nessa situação dramática, respondendo ao chamamento do novo governo estadual, os trabalhadores da EBDA mostraram compromisso profissional, aumentando o atendimento de agriculturas familiares de 60 mil em 2006 para mais de 320 mil em 2009, em toda a Bahia. Temos certeza de que, caso sejam oferecidas as condições necessárias, atenderemos a um número muito maior de pequenos agricultores”, diz o ofício.
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