Wagner em Cachoeira para lançamentos de livro e videocumentário sobre a Boa Morte
Na foto, o governador Jaques Wagner num animado papo com o prefeito Tato Pereira |
Esta prevista para esta quarta-feira (10), mais uma visita do governador Jaques Wagner à Cidade Monumento Nacional. Desta vez, o governador reeleito virá para lançamentos de livro e videodumenário da Festa de Nossa Senhora da Boa Morte. O evento será na Galeria do Ipac (Instituto do Patrimônio Cultural), às 14h. A iniciativa é do Ipac que lança mais quatro produtos que garantem a memória e difusão de manifestações culturais baianas.
Na oportunidade, o governador Jaques Wagner estará acompanhado do prefeito Tato Pereira, de secretários estaduais, vereadores, deputados da região, professores, alunos da UFRB e população local. Ao final da festa acontece apresentação especial do Grupo Samba de Roda Suerdieck. A iniciativa é da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através do IPAC e Fundação Pedro Calmon (FPC), com colaboração da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Prefeitura Municipal de Cachoeira.
O livro e DVD integram parceria entre FPC e IPAC, ambos órgãos da SecultBA que estão realizando série de publicações de parte das pesquisas e dossiês que possibilitam os registro oficiais de manifestações culturais como Patrimônios Imateriais da Bahia. “De 2007 a 2010 já foram reconhecidas como Patrimônios Imateriais da Bahia, a Festa da Boa Morte em Cachoeira, o Carnaval de Maragojipe nesta cidade e a Festa de Santa Bárbara em Salvador”, diz o diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça. A previsão é que até dezembro (2010), o IPAC termine a pesquisa sobre Desfile dos Afoxés, e em 2011, estudos sobre Ofício dos Vaqueiros, Ofício dos Mestres Organistas e Festa do Bembé em Santo Amaro.
“Todas devem ganhar livro com textos inéditos e documentário em DVD como forma de guardar a memória e difundir essas expressivas e importantes manifestações culturais”, explica o gerente de Pesquisa e Legislação do IPAC (Gepel), Mateus Torres, coordenador-geral da iniciativa. Com média de 120 páginas, os livros reúnem parte das pesquisas que o IPAC realiza com historiadores, sociólogos, museólogos, antropólogos, fotógrafos, arquitetos e outros técnicos. Com artigos inéditos, o livro apresenta estudos histórico-antropológicos, entrevistas, iconografias, bibliografias e fotografias, fortalecendo a relevância cultural e mística das manifestações, estimulando o turismo, o diálogo local, nacional e internacional sobre essas temáticas.
200 ANOS - A Festa da Boa Morte foi oficializada como Patrimônio Imaterial da Bahia no dia 25 de junho deste ano (2010). O decreto foi assinado pelo governador da Bahia, Jacques Wagner, durante sessão especial na Câmara de Vereadores de Cachoeira. A cerimônia fez parte das comemorações pela transferência do Governo do Estado para a cidade, que já acontece há três anos. A festa da Boa Morte, que acontece desde 1820, sempre em agosto, mistura elementos do catolicismo e do candomblé e é considerada uma das mais importantes manifestações culturais da Bahia. A Festa foi incluída no Livro de Registro Especial de Eventos e Celebrações. O reconhecimento é uma salvaguarda à manifestação cultural afro católica, que passa a ter a proteção e o incentivo do Estado e da sociedade civil organizada, possibilitando ainda que tenha prioridade nas linhas de financiamentos culturais municipais, estaduais, federais e até internacionais. A irmandade religiosa de Nossa Senhora da Boa Morte existe em Cachoeira (BA) há mais de 200 anos, desde início do século 19 e é formada historicamente.
Na oportunidade, o governador Jaques Wagner estará acompanhado do prefeito Tato Pereira, de secretários estaduais, vereadores, deputados da região, professores, alunos da UFRB e população local. Ao final da festa acontece apresentação especial do Grupo Samba de Roda Suerdieck. A iniciativa é da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através do IPAC e Fundação Pedro Calmon (FPC), com colaboração da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Prefeitura Municipal de Cachoeira.
O livro e DVD integram parceria entre FPC e IPAC, ambos órgãos da SecultBA que estão realizando série de publicações de parte das pesquisas e dossiês que possibilitam os registro oficiais de manifestações culturais como Patrimônios Imateriais da Bahia. “De 2007 a 2010 já foram reconhecidas como Patrimônios Imateriais da Bahia, a Festa da Boa Morte em Cachoeira, o Carnaval de Maragojipe nesta cidade e a Festa de Santa Bárbara em Salvador”, diz o diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça. A previsão é que até dezembro (2010), o IPAC termine a pesquisa sobre Desfile dos Afoxés, e em 2011, estudos sobre Ofício dos Vaqueiros, Ofício dos Mestres Organistas e Festa do Bembé em Santo Amaro.
“Todas devem ganhar livro com textos inéditos e documentário em DVD como forma de guardar a memória e difundir essas expressivas e importantes manifestações culturais”, explica o gerente de Pesquisa e Legislação do IPAC (Gepel), Mateus Torres, coordenador-geral da iniciativa. Com média de 120 páginas, os livros reúnem parte das pesquisas que o IPAC realiza com historiadores, sociólogos, museólogos, antropólogos, fotógrafos, arquitetos e outros técnicos. Com artigos inéditos, o livro apresenta estudos histórico-antropológicos, entrevistas, iconografias, bibliografias e fotografias, fortalecendo a relevância cultural e mística das manifestações, estimulando o turismo, o diálogo local, nacional e internacional sobre essas temáticas.
200 ANOS - A Festa da Boa Morte foi oficializada como Patrimônio Imaterial da Bahia no dia 25 de junho deste ano (2010). O decreto foi assinado pelo governador da Bahia, Jacques Wagner, durante sessão especial na Câmara de Vereadores de Cachoeira. A cerimônia fez parte das comemorações pela transferência do Governo do Estado para a cidade, que já acontece há três anos. A festa da Boa Morte, que acontece desde 1820, sempre em agosto, mistura elementos do catolicismo e do candomblé e é considerada uma das mais importantes manifestações culturais da Bahia. A Festa foi incluída no Livro de Registro Especial de Eventos e Celebrações. O reconhecimento é uma salvaguarda à manifestação cultural afro católica, que passa a ter a proteção e o incentivo do Estado e da sociedade civil organizada, possibilitando ainda que tenha prioridade nas linhas de financiamentos culturais municipais, estaduais, federais e até internacionais. A irmandade religiosa de Nossa Senhora da Boa Morte existe em Cachoeira (BA) há mais de 200 anos, desde início do século 19 e é formada historicamente.
Alzira Costa
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