Comunidade assume reforma de igreja em Jaguaripe
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em estilo rococó e datada do século XVII, localizada no município de Jaguaripe, no Recôncavo baiano, está há mais de dez anos fechada aos fiéis e corria o risco de desabar por conta do estado avançado de degradação em que se encontra. Os fiéis se uniram e criaram uma comissão para arrecadar fundos para a reforma da igreja, onde acontece, no mês de janeiro, a procissão de Nosso Senhor dos Navegantes, a maior festa religiosa do município.
“A Igreja de Nossa Senhora do Rosário tem uma importância muito grande para a comunidade e, por não ser tombada, podemos restaurá-la e assim recuperar o patrimônio que estava aos poucos se deteriorando”, acredita a moradora Jerusa dos Santos Vieira. “Não tínhamos como pagar o aluguel de um andaime, então fizemos um de madeira. Reformamos três janelas, uma porta e áreas do interior”, revela Jerusa.
Já o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) lamenta que a Prefeitura de Jaguaripe não tenha criado um conselho cultural que proteja o patrimônio. “O município tem obrigação legal para pensar, criar e implantar leis de proteção do seu patrimônio e criar políticas públicas, como a implantação de um conselho cultural”, destacou o Ipac por meio de nota da assessoria de comunicação.
Imagens sacras do acervo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foram transferidas para a igreja matriz de Nossa Senhora D’Ajuda. “São imagens antigas, de marfim e madeira, do Cristo Crucificado, Santa Rita, São Benedito, Nosso Senhor dos Navegantes e Nossa Senhora do Rosário. A comunidade não tem interesse no tombamento porque demora muito para reformar”, salientou Darlene Muricy dos Santos, voluntária da igreja.
A TARDE não conseguiu contato com a prefeitura local para comentar o assunto. O padre Everaldo, responsável pela igreja, disse não ter encontrado registros que contem a história do templo, sequer o período exato de sua construção. “Tenho procurado e estudado em livros, mas nada encontrei”, revelou. O padre Everaldo revela também que será realizado um projeto para atrair empresas interessadas em parceria para reforma da Igreja de N. S. do Rosário.
“A Igreja de Nossa Senhora do Rosário tem uma importância muito grande para a comunidade e, por não ser tombada, podemos restaurá-la e assim recuperar o patrimônio que estava aos poucos se deteriorando”, acredita a moradora Jerusa dos Santos Vieira. “Não tínhamos como pagar o aluguel de um andaime, então fizemos um de madeira. Reformamos três janelas, uma porta e áreas do interior”, revela Jerusa.
Já o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) lamenta que a Prefeitura de Jaguaripe não tenha criado um conselho cultural que proteja o patrimônio. “O município tem obrigação legal para pensar, criar e implantar leis de proteção do seu patrimônio e criar políticas públicas, como a implantação de um conselho cultural”, destacou o Ipac por meio de nota da assessoria de comunicação.
Imagens sacras do acervo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foram transferidas para a igreja matriz de Nossa Senhora D’Ajuda. “São imagens antigas, de marfim e madeira, do Cristo Crucificado, Santa Rita, São Benedito, Nosso Senhor dos Navegantes e Nossa Senhora do Rosário. A comunidade não tem interesse no tombamento porque demora muito para reformar”, salientou Darlene Muricy dos Santos, voluntária da igreja.
A TARDE não conseguiu contato com a prefeitura local para comentar o assunto. O padre Everaldo, responsável pela igreja, disse não ter encontrado registros que contem a história do templo, sequer o período exato de sua construção. “Tenho procurado e estudado em livros, mas nada encontrei”, revelou. O padre Everaldo revela também que será realizado um projeto para atrair empresas interessadas em parceria para reforma da Igreja de N. S. do Rosário.
Cristina Santos Pita
Marcadores: Jaguaripe
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