11% da população acima de 40 anos de idade no país têm diabetes
Segundo a Sociedade Brasileira do Diabetes, 11% da população acima de 40 anos de idade no país têm diabetes. Destes, 80% apresentam o diabetes do tipo 2. Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina da UFMG quer mudar esse cenário. Entre março de 2009 e setembro de 2010, o médico Augusto Cláudio de Almeida Tinoco operou 30 pacientes no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna (RJ), utilizando a técnica chamada “gastrectomia vertical com interposição ileal”. O procedimento, autorizado pela Comissão Nacional de Ética (Conep), foi realizado com o objetivo de buscar a certificação da técnica inovadora de tratamento cirúrgico do diabetes. O estudo integrou tese de doutorado defendida junto ao programa de pós-graduação em Cirurgia e Oftalmologia da Faculdade de Medicina da UFMG.
Resultados animadores
Todos os pacientes acompanhados tiveram melhora na condição clínica: em 80% dos casos operados os sintomas do diabetes do tipo 2 foram eliminados e o paciente pode deixar de tomar insulina. Nenhum deles apresentou complicações pós-operatórias ou durante o período de acompanhamento.
Os participantes da pesquisa serão acompanhados por mais cinco ou dez anos, para verificar a manutenção desse quadro clínico. O professor Paulo Roberto Savassi, que orientou a pesquisa, diz que ainda é cedo para se falar em cura. “Isso envolve a análise em longo prazo. Mas a técnica é extremamente promissora. Os resultados mostram o potencial que a cirurgia apresenta no controle do diabetes”.
A técnica foi desenvolvida em Goiânia pelo cirurgião Áureo Ludovico de Paula, que realizou mais de 400 operações em caráter experimental. “O que fizemos foi avaliar dentro da universidade o que já tinha sido feito pelo doutor Áureo”, explica Savassi.
O próximo passo agora é incentivar outros estudos a respeito e propor que o uso da técnica seja reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). “Vieram doutores de vários estados, que comprovaram a eficácia da cirurgia. Não há dúvida de que ela funciona”.
Resultados animadores
Todos os pacientes acompanhados tiveram melhora na condição clínica: em 80% dos casos operados os sintomas do diabetes do tipo 2 foram eliminados e o paciente pode deixar de tomar insulina. Nenhum deles apresentou complicações pós-operatórias ou durante o período de acompanhamento.
Os participantes da pesquisa serão acompanhados por mais cinco ou dez anos, para verificar a manutenção desse quadro clínico. O professor Paulo Roberto Savassi, que orientou a pesquisa, diz que ainda é cedo para se falar em cura. “Isso envolve a análise em longo prazo. Mas a técnica é extremamente promissora. Os resultados mostram o potencial que a cirurgia apresenta no controle do diabetes”.
A técnica foi desenvolvida em Goiânia pelo cirurgião Áureo Ludovico de Paula, que realizou mais de 400 operações em caráter experimental. “O que fizemos foi avaliar dentro da universidade o que já tinha sido feito pelo doutor Áureo”, explica Savassi.
O próximo passo agora é incentivar outros estudos a respeito e propor que o uso da técnica seja reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). “Vieram doutores de vários estados, que comprovaram a eficácia da cirurgia. Não há dúvida de que ela funciona”.
Marcadores: Saúde
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