Evento vai apresentar o genoma da bananeira pela primeira vez ao público brasileiro
O sequenciamento do genoma da bananeira será apresentado pela primeira vez ao público em geral no segundo dia do Simpósio Internacional ProMusa-ISHS: Bananas e Plátanos, que vai acontecer de 10 a 14 de outubro no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador (BA). A pesquisadora Angelique d’Hondt, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agropecuária para o Desenvolvimento – Cirad (França), vai mostrar a produtores, estudantes de graduação e pós-graduação, agrônomos e extensionistas do Brasil e do exterior os resultados do trabalho iniciado em 2002, em parceria com a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília – DF) e Universidade Católica de Brasília.
Primeiro passo para se obter uma descrição completa da constituição molecular de um organismo, o sequenciamento do genoma traz todas as informações necessárias para o maior desenvolvimento das pesquisas em busca de variedades mais nutritivas e resistentes a doenças. “Com certeza, a apresentação do sequenciamento de uma espécie tão importante quanto a bananeira é um dos grandes diferenciais do evento”, afirma Edson Perito Amorim, coordenador do Simpósio ProMusa-ISHS.
Melhoramento
Os métodos de melhoramento genético (convencional e não convencional) serão abordados nas outras duas palestras principais do dia.
O melhoramento convencional – tema da palestra ministrada por Rodomiro Ortiz, do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo – CIMMYT (Peru), e por Edson Amorim, melhorista da Embrapa Mandioca e Fruticultura – promove cruzamento de variedades com o objetivo de obter cultivares resistentes, produtivas, com porte reduzido e menor ciclo de produção.
Ao longo dos seus 28 anos, o programa de melhoramento genético da bananeira conduzido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura recomendou as cultivares Caipira, Thap Maeo, FHIA 18, Prata Graúda, Prata Baby (Nam), Pacovan Ken, Japira, Vitória, Preciosa, Tropical, Maravilha, Caprichosa, Garantida e Princesa, muitas das quais obtidas por meio do cruzamento com diploides melhorados desenvolvidos pelo programa. Cabe destacar também que as cultivares mais importantes para o Brasil, Prata Anã e Pacovan, foram recomendadas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura no final da década de 1980, a partir da seleção de genótipos superiores.
O melhoramento não convencional, que dá suporte ao convencional, será abordado pelos professores Dr. James Dale, da Universidade de Tecnologia Queensland (Austrália), e Robert Miller, da Universidade de Brasília. Hibridação somática, fertilização in vitro, duplicação de cromossomos, mutação e transformação genética (transgenia) devem ser as técnicas abordadas durante a exposição.
A sessão “Melhoramento convencional e não convencional” consta ainda de apresentações orais, sessão de pôsteres e mesa-redonda a cerca do assunto.
Mais informações sobre o evento no endereço www.promusa.com.br ou pelo telefone (71) 2102-6600.
Jornalista: Léa Cunha (DRT-BA 1633)
Embrapa Mandioca e Fruticultura
Telefone: (75) 3312-8076 Fax: (75) 3312-8015
E-mail: leacunha@cnpmf.embrapa.br
Primeiro passo para se obter uma descrição completa da constituição molecular de um organismo, o sequenciamento do genoma traz todas as informações necessárias para o maior desenvolvimento das pesquisas em busca de variedades mais nutritivas e resistentes a doenças. “Com certeza, a apresentação do sequenciamento de uma espécie tão importante quanto a bananeira é um dos grandes diferenciais do evento”, afirma Edson Perito Amorim, coordenador do Simpósio ProMusa-ISHS.
Melhoramento
Os métodos de melhoramento genético (convencional e não convencional) serão abordados nas outras duas palestras principais do dia.
O melhoramento convencional – tema da palestra ministrada por Rodomiro Ortiz, do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo – CIMMYT (Peru), e por Edson Amorim, melhorista da Embrapa Mandioca e Fruticultura – promove cruzamento de variedades com o objetivo de obter cultivares resistentes, produtivas, com porte reduzido e menor ciclo de produção.
Ao longo dos seus 28 anos, o programa de melhoramento genético da bananeira conduzido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura recomendou as cultivares Caipira, Thap Maeo, FHIA 18, Prata Graúda, Prata Baby (Nam), Pacovan Ken, Japira, Vitória, Preciosa, Tropical, Maravilha, Caprichosa, Garantida e Princesa, muitas das quais obtidas por meio do cruzamento com diploides melhorados desenvolvidos pelo programa. Cabe destacar também que as cultivares mais importantes para o Brasil, Prata Anã e Pacovan, foram recomendadas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura no final da década de 1980, a partir da seleção de genótipos superiores.
O melhoramento não convencional, que dá suporte ao convencional, será abordado pelos professores Dr. James Dale, da Universidade de Tecnologia Queensland (Austrália), e Robert Miller, da Universidade de Brasília. Hibridação somática, fertilização in vitro, duplicação de cromossomos, mutação e transformação genética (transgenia) devem ser as técnicas abordadas durante a exposição.
A sessão “Melhoramento convencional e não convencional” consta ainda de apresentações orais, sessão de pôsteres e mesa-redonda a cerca do assunto.
Mais informações sobre o evento no endereço www.promusa.com.br ou pelo telefone (71) 2102-6600.
Jornalista: Léa Cunha (DRT-BA 1633)
Embrapa Mandioca e Fruticultura
Telefone: (75) 3312-8076 Fax: (75) 3312-8015
E-mail: leacunha@cnpmf.embrapa.br
Marcadores: Agricultura
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