CACHOEIRA: Secretário de Cultura rebate comentários e críticas ao tombamento
Após acusações de abandono do patrimônio arquitetônico feitas por internautas em um blog da cidade de Cachoeira, a Secretaria de Cultura e Turismo cedeu uma entrevista a nossa reportagem para prestar esclarecimentos. O secretário responsável pela pasta, Lourival Trindade, explica que existem circunstancias que devem ser levadas em conta nas críticas ao tombamento de Cachoeira e as comparações com outras cidades históricas do país. “Ouro Preto foi tombada no final dos anos 30, Cachoeira no início de 70. Os mesmos problemas que Ouro Preto viveu com seu tombamento, Cachoeira hoje também vive. Faz parte do processo de adaptação”, afirma.
Outras críticas são levantadas pelo secretário. Segundo ele, a construção civil na cidade é realizada quase sempre com diversas irregularidades. “O correto e comum de qualquer cidade é que antes se emita o alvará da obra junto à prefeitura e somente depois inicie o trabalho; em Cachoeira é o contrario e as queixas são inúmeras. A prefeitura não pode arcar com o reembolso do material que se utilizou em uma obra que foge aos critérios embelecidos pelo IPHAN”.
A cidade que comemorou este ano quatro décadas do título de Monumento Nacional também teve aprovado pela Câmara de Vereadores um projeto de lei municipal que torna obrigatório a disciplina de Educação Patrimonial nas escolas públicas municipais.
Lourival Trindade ainda comenta que a iniciativa terá um reflexo positivo a médio-longo prazo para a conscientização dos jovens cachoeiranos. “Isso desperta uma consciência coletiva que não há hoje. O que não é culpa da população, pois passaram por aqui diferentes gestores que não deram a devida importância ao papel do patrimônio para a valorização da cidade. É preciso que iniciativas públicas fomentem a preocupação com essa preservação”, explica. (Toni Caldas / A Cachoeira)
Outras críticas são levantadas pelo secretário. Segundo ele, a construção civil na cidade é realizada quase sempre com diversas irregularidades. “O correto e comum de qualquer cidade é que antes se emita o alvará da obra junto à prefeitura e somente depois inicie o trabalho; em Cachoeira é o contrario e as queixas são inúmeras. A prefeitura não pode arcar com o reembolso do material que se utilizou em uma obra que foge aos critérios embelecidos pelo IPHAN”.
A cidade que comemorou este ano quatro décadas do título de Monumento Nacional também teve aprovado pela Câmara de Vereadores um projeto de lei municipal que torna obrigatório a disciplina de Educação Patrimonial nas escolas públicas municipais.
Lourival Trindade ainda comenta que a iniciativa terá um reflexo positivo a médio-longo prazo para a conscientização dos jovens cachoeiranos. “Isso desperta uma consciência coletiva que não há hoje. O que não é culpa da população, pois passaram por aqui diferentes gestores que não deram a devida importância ao papel do patrimônio para a valorização da cidade. É preciso que iniciativas públicas fomentem a preocupação com essa preservação”, explica. (Toni Caldas / A Cachoeira)
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