Violência deixa assustados os moradores de São Gonçalo dos Campos
Três crimes ocorridos nos últimos 40 dias deixaram assustados os 33 mil moradores da cidade de São Gonçalo dos Campos, a 110 km de Salvador. O pintor Milton Pires, de 73 anos, sempre viveu na cidade e aponta que a realidade de insegurança não fazia parte do local. “Eu saía de casa, dormia na rua, hoje não faço mais isso”, diz. No dia 30 de julho deste ano, a morte do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Márcio Machado Silva, de 31 anos, iniciou o clima se insegurança entre a população. Ele foi rendido em casa, junto com a mulher, por quatro homens armados, que dispararam cinco tiros contra ele, todos na cabeça. Os quatro suspeitos foram apresentados pela polícia 17 dias após o crime. No dia 5 de setembro, a estudante de 19 anos Suelen de Oliveira Cerqueira foi morta a golpes de estilete no pescoço. De acordo com a polícia, o crime foi cometido por uma colega de sala, também de 19 anos, que está foragida desde o assassinato.
Na noite do mesmo dia, Antônio Pereira, de 62 anos, também morreu a golpes de facas na localidade de Mercês, zona rural da cidade. O idoso morreu minutos depois de ter dado entrada no Hospital Municipal. O suspeito da ação criminosa está detido na delegacia local e, segundo a polícia, sofre de transtornos psicológicos. Esses acontecimentos têm feito um dos moradores mais antigos da cidade, seu Antoniel, de 93 anos, sentir saudades dos tempos antigos. “Dormia de janela e portas abertas, que ninguém incomodava, hoje vivo com tudo trancado”, diz. (G1)
Na noite do mesmo dia, Antônio Pereira, de 62 anos, também morreu a golpes de facas na localidade de Mercês, zona rural da cidade. O idoso morreu minutos depois de ter dado entrada no Hospital Municipal. O suspeito da ação criminosa está detido na delegacia local e, segundo a polícia, sofre de transtornos psicológicos. Esses acontecimentos têm feito um dos moradores mais antigos da cidade, seu Antoniel, de 93 anos, sentir saudades dos tempos antigos. “Dormia de janela e portas abertas, que ninguém incomodava, hoje vivo com tudo trancado”, diz. (G1)
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