Estupro de mulheres e meninas atinge níveis alarmantes na Somália
Mogadíscio, Somália _ A voz da menina silenciou enquanto ela se lembrava da tarde ensolarada em que saiu de sua cabana e viu sua melhor amiga enterrada na areia até o pescoço. A amiga tinha cometido o erro de se recusar a se casar com um comandante do al-Shabab. Agora, ela seria agredida com pedras. "Você é a próxima", um membro do al-Shabab alertou a menina, uma frágil jovem de 17 anos que morava com o irmão num acampamento de refugiados. Vários meses depois, os homens voltaram. Cinco militantes invadiram sua cabana, imobilizaram-na e a estupraram, ela afirmou. Eles alegavam estar numa jihad, ou guerra santa, e qualquer resistência era considerada um crime contra o Islã, punível com a morte. "Tive pesadelos muito ruins com esses homens", afirmou a garota, que recentemente escapou da área que eles controlam. "Não sei de que religião eles são."
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