“A oposição tem 99% de chance de marchar unida em Cruz das Almas”, diz Lúcio Vieira Lima

Por Paulo Galvão - O presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Viera Lima, fala durante entrevista sobre a forma de governar do PT, critica as negociações do governador Jaques Wagner com os movimentos grevistas (PM e Professores), e fala da união dos partidos de oposição em Cruz das Almas, durante a festa de confraternização dos trabalhadores realizada pelo Sindsemc.

Lúcio Vieira Lima, disse que os trabalhadores estão passando por um momento muito ruim no Estado, onde há um desprestigiamento do funcionalismo público com a não valorização salarial. Segundo Lúcio, a antiga política de apadrinhamento continua imperando no poder público, colocando em cargos de confiança pessoas desqualificadas e sem conhecimento da máquina estatal. O peemedebista disse ainda, que a forma com que Jaques Wagner trata a greve dos professores acaba demonstrando o lado tirano do governo que se nega a cumprir o acordo.

“Em 2006, participamos da eleição do atual governador para ele fazer mudanças e capitanear projeto de redemocratização da Bahia, onde deveria acontecer o diálogo nas mesas de negociações, investindo mais na saúde e educação e, menos em publicidade, mas não é isso que estamos vendo”.

A outra questão foi à greve da Polícia Militar, quando o governo se negou a reconhecer o movimento grevista, provocando a morte de 200 irmãos baianos. Segundo o presidente do PMDB na Bahia, a PM encontra-se insatisfeita, não só pela falta de estrutura e condições de trabalho, mas pela condução do processo de negociação.
Sobre os partidos de oposição em Cruz das Almas, Lúcio disse que é “necessária” essa união com toda certeza. “Posso adiantar que teremos esta semana uma reunião com todas as lideranças deste município para buscarmos a unidade. Percebo que nesta cidade a união está mais fácil do que na capital. Posso dizer que temos 99% de chances”.
No final, o peemedebista revelou que a atuação do vereador André Eloy é motivo de orgulho para legenda. “Ele exerce efetivamente o papel constitucional do vereador, não só do legislador, mas do fiscalizador. Se tivéssemos mais vereadores no Brasil igual a André, as câmaras de vereadores seriam muito mais respeitadas”. * FORTE NA NOTÍCIA