Anderson Talisca: entenda o problema!
O Bahia já divulgou ontem uma nota oficial especifica tratando do assunto, Anderson Talisca, jogador das categorias de base, que se recusa a renovar contrato com o clube e faz suas alegações. O Correio desta quinta-feira, em matéria assinada por Miro Palma, destrincha o caso, fazendo o torcedor entender o problema.
Uma promessa com o futuro ameaçado. Anderson Talisca, 18 anos, foi promovido ao grupo profissional do Bahia graças ao olhar atento do técnico Jorginho. A torcida, entretanto, corre o risco de nem ver o atleta vestir a camisa do clube.
A renovação contratual emperrou e o garoto garante que a direção pediu seu corte da seleção brasileira sub-20, convocada na última terça-feira para dois amistosos contra o Paraguai. “Eles pediram à CBF pra me cortarem dos amistosos. Isso não se faz. Não tenho mais interesse em continuar no Bahia e não vou mais renovar contrato”, disse o jogador em entrevista por telefone.
O vínculo com o Esquadrão vai até o dia 28 de fevereiro de 2013 e a barganha seria a renovação garantindo a seleção. Até 45 dias atrás, Reginaldo Campos era o procurador do atleta, com quem trabalhou por cinco anos. “Trouxe ele do Astro de Feira de Santana para o Bahia. Conversei com Paulo Angioni e tudo estava encaminhado para renovação. Mas de uma hora pra outra, o jogador disse que não queria mais ficar comigo”, diz.
Uma promessa com o futuro ameaçado. Anderson Talisca, 18 anos, foi promovido ao grupo profissional do Bahia graças ao olhar atento do técnico Jorginho. A torcida, entretanto, corre o risco de nem ver o atleta vestir a camisa do clube.
A renovação contratual emperrou e o garoto garante que a direção pediu seu corte da seleção brasileira sub-20, convocada na última terça-feira para dois amistosos contra o Paraguai. “Eles pediram à CBF pra me cortarem dos amistosos. Isso não se faz. Não tenho mais interesse em continuar no Bahia e não vou mais renovar contrato”, disse o jogador em entrevista por telefone.
O vínculo com o Esquadrão vai até o dia 28 de fevereiro de 2013 e a barganha seria a renovação garantindo a seleção. Até 45 dias atrás, Reginaldo Campos era o procurador do atleta, com quem trabalhou por cinco anos. “Trouxe ele do Astro de Feira de Santana para o Bahia. Conversei com Paulo Angioni e tudo estava encaminhado para renovação. Mas de uma hora pra outra, o jogador disse que não queria mais ficar comigo”, diz.
De acordo com Reginaldo, o Bahia ofereceu luvas (prêmio para
assinatura de contrato) de R$ 80 mil e um salário mensal de R$ 8 mil para
renovar por três anos. “Achei justo, pois é um atleta que está iniciando a
carreira e não pode se deslumbrar muito. No contrato, o salário aumentaria
conforme ele fosse aproveitado no time”, explica ele, que promete cobrar na
Justiça o valor referente à quebra de contrato do jogador. “Ele tem o direito
de não continuar comigo, mas tem uma multa de R$ 500 mil. Vou atrás disso”.
Assédio
Convocado pra seleção brasileira sub-20 no dia 9 de outubro,
Anderson Talisca passou por um período de treinamentos na Granja Comary, no
Rio. Por lá, teria chamado a atenção. De volta ao Fazendão, foi chamado pra
negociar novo contrato. Ainda sem empresário, apresentou a mãe, dona Ivone,
como responsável. Ela garantiu ter proposta de um clube paulista no valor de R$
1,2 milhão, além de uma casa. São Paulo e Santos seriam os interessados.
Fontes ligadas à diretoria do clube garantem que o Bahia
teria feito uma contraproposta: R$ 800 mil em luvas e salário de R$ 15 mil,
aumentando pra R$ 30 mil caso o atleta participasse de cinco jogos seguidos no
profissional.
O negócio seguiu sem desfecho. A seleção sub-20 foi
oficialmente convocada e o nome de Talisca não estava lá. Segundo o jogador, a
pedido do clube. A diretoria tricolor não confirma a versão e, através de nota,
lamenta a atitude.
“O Bahia foi pego de surpresa com possíveis declarações
atribuídas a Anderson Talisca em redes sociais, afirmando que não mais pretende
jogar no Tricolor, o que seria uma prova de inconstância e influência externa
que parece estar sofrendo”.
Atualmente, Talisca é representado por Gessé e Sandro,
mesmos procuradores que levaram o lateral-esquerdo Mansur para o Vitória no
início da temporada por falta de pagamento de FGTS. Os dois também são
responsáveis pelo gerenciamento da carreira do meia Vander, atualmente encostado
no Fazendão e muito perto da Toca do Leão.
Empresários
Gessé admite que a situação do jogador no Bahia é
complicada. “Ele pegou as coisas dele e foi embora do Fazendão. Não quer mais
voltar. Ficou muito chateado pelo fato do Bahia ter cortado ele da seleção. É o
sonho de um garoto e uma atitude difícil de engolir”, conta o empresário, que
não quis entrar em detalhes sobre como começou a representá-lo.
Apesar do conflito, Gessé garante que o jogador irá se
apresentar hoje pra treinar. De acordo com o representante, Talisca tem várias
propostas. “O que o Bahia ofereceu é inferior. Existem clubes do Brasil e de
fora interessados no futebol dele. Meu telefone não para de tocar”. Para
finalizar, cutuca. “A grande pergunta é: por que o Bahia só procurou para renovar
faltando quatro meses pro fim do contrato? Ele já se destaca há muito tempo.
Estourou agora?”.
Informações do Futebol Bahiano
Marcadores: Esportes
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