Midia Recôncavo - Oficial - Por Anderson Bella

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Lotéricas do Recôncavo baiano são alvos de assaltos

Cristina Santos Pita, da sucursal de Santo Antônio de Jesus
Proprietários, funcionários e clientes de casas lotéricas do Recôncavo baiano estão amedrontados com constantes assaltos a estes estabelecimentos. Na terça-feira, 23, em Conceição do Almeida, por volta das 13h, uma lotérica no centro da cidade foi invadida por dois homens, que levaram todo o dinheiro da casa. Em confronto com a polícia, os bandidos acabaram morrendo.

Já no município de Sapeaçu, a única casa lotérica da cidade foi assaltada oito vezes, segundo a Polícia Civil, a última no sábado, 20.

Em alguns municípios, as lotéricas funcionam como uma miniagência bancária. “ Os assaltantes chegam passando-se por clientes e levam dinheiro e pertences de quem está no local”, disse o delegado de Conceição do Almeida, Nei Brito.

O número de assaltos a lotéricas aumentou depois que determinados serviços, como pagamento de contas e dos cartões sociais, como Bolsa Família, abertura de contas e até empréstimos começaram a ser feitos pelos estabelecimentos, que mantém convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB). “Sempre pago contas de água e energia”, disse a professora Angélica Soares de Brito.

No último dia 8 de fevereiro, 20 homens assaltaram duas agências bancárias e uma casa lotérica em Amargosa. A empresária Lieide Argolo, dona da lotérica invadida, disse que três homens, dois encapuzados, entraram na loja anunciando o assalto. O bando a obrigou a quebrar o cofre elevou uma quantia de cerca de R$ 20 mil.

Em Santo Antônio de Jesus, as três lotéricas do centro da cidade possuem vigilância de câmeras, o que não garante, segundo os funcionários, segurança. Um dos operadores de caixa, que preferiu não se identificar, contou que o clima é sempre de insegurança. “Na hora do assalto, a câmera filma tudo, mas não impede o assalto.”

Outro facilitador para a ação dos assaltantes é que o transporte dos valores é feito pelos próprios funcionários até os bancos e não por carro-forte. Não é raro ver pessoas carregando malotes pelas ruas. “Sempre vamos com um segurança, mas acho que não adianta. Tem casa lotérica cujo depósito é feito diariamente. O malote geralmente é levado ao banco pelo proprietário”, justificou a funcionária de uma lotérica
Fonte: A Tarde Online

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