Câmara de Muritiba: Vigilantes entram em “quebra de braço” com a Presidente
Presidente da Câmara de Muritiba: Sued Tosta |
Continua a quebra de braço entre presidente da Câmara e funcionários do setor de vigilância. Segundo informações a Presidente proibiu de que os mesmos saiam de seus setores de trabalho, como costumeiramente sempre aconteceu, um intervalo de almoço para os profissionais da área. Esse espaço de tempo de 12 às 13h de acordo com os vigilantes era destinado ao almoço em suas residências, portanto agora depois da portaria expedida pela Presidente Sued Tosta, fica proibida tal atitude. A vereadora alega que o funcionário ele ao se ausentar colocar em risco o patrimônio público e se algo viesse acontecer que eles seriam os culpados.
Os vigilantes afirmam que sempre trabalharam de maneira que um profissional pega expediente das 7h às 19h e ao meio dia intervalo para o almoço em suas casas, e o segundo profissional da vigilância começa a trabalhar das 19h às 7h, essa escala com quatro funcionários que daria um carga horária de 12 por 36 horas. Essa é a questão segundo a presidente a carga horária seria de seis em 6 horas, e que os vigilantes estariam inventando escala, palavras ditas pela mesma em sessão ordinária na Câmara.
A briga continua acirrada e o caso já foi parar na justiça local, onde os vigilantes procuraram a promotoria pública de justiça para expressar suas indignações contra a postura e ordens da presidente. Segundo Lindomar Costa, vigilante da instituição, a Promotora Dr. Jô Anne da Costa pediu para que o grupo apresentasse um advogado trabalhista para a causa, para que tudo seja avaliado dentro do trâmite legal da justiça.
“Estamos tentando um advogado, se não houver acordo iremos levar adiante, para que a justiça resolva, porém nunca fizemos escala como diz a presidente, quando ela chegou já encontrou assim e nós também, ninguém alterou nada, agora contratar advogado é um absurdo, pois pra que serve o assessor jurídico da Câmara? Pensei que fosse para defender os interesses dos funcionários”, ressaltou Lindomar Costa - vigilante
Outro vigilante que não quis se identificar disse não entender a dura mediada: “Nós íamos rapidinhos em casa, almoçávamos e antes da Câmara finalizar seu expediente até às 13h já estava no setor, é só mesmo uma questão de não trazer a “bóia” pra comer na frente das outras pessoas, é chato ter que mostrar a todos o que comemos, porque a Câmara não oferece almoço? Se isso acontecesse não tinha problema, não vejo a hora de mudar a presidência”, destacou.
Aguardamos que a justiça encontre a saída para esse labirinto entre presidente e vigilantes e os principais objetivos dessa instituição que seria defender os interesses do povo, voltem a ser lembrados.
Fábio Santos DRT8769
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