Prefeitura de Muritiba abandona o esporte e completa um ano sem pagar a Liga Desportiva

Copa Dois de Julho Sub 17, apoiada pela gestão do Ex-prefeito Roque Isquem

Há mais de um ano que a Liga de Desportos Terrestres de Muritiba encontra-se sem condições de realizar competições esportivas, pois os recursos para o desenvolvimento da mesma estão atrasados desde o início de 2010. A instituição é detentora de 3 mil reais (mês) por força do projeto de lei aprovado na Câmara em 2006. O projeto visa a independência da Liga para realizar projetos esportivos.

Segundo o presidente da instituição José Dorico, com os recursos travados pelo município fica impossibilitado de executar as atividades esportivas na cidade. Zé Dorico destacou que em 2010 foi reeleito presidente pela maioria dos clubes filiados a Liga, porém não foi possível organizar e colocar em prática um dos mais famosos campeonatos municipais da região, “O Campeonato de Futebol de Muritiba”. De acordo com o presidente ele tentou de todas as formas junto ao executivo reverter o pensamento do mesmo e realizar o evento, entretanto não logrou êxito. Com a chegada de 2011 a Liga de Desportos está tentando a todo custo fazer com que o prefeito entenda a grandeza dos eventos a serem realizados, como Campeonatos de Futebol, Vôlei, Basquete, Futsal dentre outros esportes populares, todavia Dorico já sinalizou que se o município continua irredutível, ele irá tentar junto ao comércio local verba para a realização pelo menos do Campeonato Municipal de Futebol, que movimenta e gera empregos indiretos aos domingos do torneio.

As cobranças por parte dos atletas são muitas diante da Liga diz o presidente, que tenta esclarecer a todo instante os motivos da situação. Muritiba tem um bom celeiro de jogadores de futebol que atualmente jogam em outros times da região pela ausência do esporte na sua terra natal.

A cidade serrana no futebol já chegou à grande final do intermunicipal e 1993, onde perdeu o título dentro do Estádio Paulino Lima, depois desse feito histórico o futebol da cidade encontra-se decadente ou quase inexistente diante das dificuldades apresentadas na matéria. O Presidente não sabe esclarecer o porquê do município não repassar os valores estabelecidos por lei.

A Voz Jovem