Midia Recôncavo - Oficial - Por Anderson Bella

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Assaltantes se fingem de passageiros e assaltam ônibus que saiu de Salvador em direção a Santo Antonio de Jesus

Um ônibus da empresa Jauá, que saía de Salvador em direção à cidade de Santo Antônio de Jesus, a 193 Km da capital, foi assaltado por três homens por volta das 19h de terça-feira (26). De acordo com o passageiro Alexander Campos Silva, de 23 anos, os homens anunciaram o assalto logo após o veículo ter partido do Terminal Rodoviário de Salvador. “Eles causaram o maior terror. O ônibus estava cheio e eles armados. Conseguiram levar objetos valiosos. Tinham pessoas que iam fazer pagamentos em Santo Antônio de Jesus e ficaram sem nada”, relata o jovem, estudante do ensino médio. Dele, os assaltantes levaram um notebook e um videogame, avaliado em R$ 1 mil. O assessor comercial da empresa de ônibus, Rafael Dantas, conta que os homens se fingiram de passageiros, mas não há confirmação se as passagens teriam sido compradas por eles. Dantas relata que um cobrador da empresa, que estava no pátio dos ônibus, desconfiou do assalto. “Ele percebeu o momento em que todos os passageiros fecharam as cortinas. A partir disso, comunicamos à polícia. Andamos em estado de alerta, qualquer atitude suspeita rastreamos o carro”, comunica. O estudante conta que, após saquear todo mundo, os homens encerram o assalto e pediram ao motorista que entrasse no bairro do Pirajá, onde desceram. A guarnição da 9° Companhia da Polícia Militar, que estava estacionada no posto policial, foi acionada e conseguiu localizar um dos suspeitos. Ele tem 20 anos e está preso na Delegacia de Furtos e Roubos, situada no bairro dos Barris, em Salvador. Os outros dois conseguiram fugir, sendo que um deles foi identificado por passageiros após fotos mostradas pela polícia. O caso está sendo investigado pelo Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (GERC), da Polícia Civil. “Éramos para chegar a Santo Antônio às 21h e só chegamos às 5h30 da manhã [desta quarta-feira,27], porque tivemos que prestar depoimento à polícia. Estou muito abalado, não consigo dormir”, desabafa o estudante, que pega a mesma linha três a quatro vezes no mês. G1

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