Midia Recôncavo - Oficial - Por Anderson Bella

domingo, 24 de julho de 2011

Fraco, Bahia apenas empata em Pituaçu contra o Coritiba

Foto: Max Haack / Ag Haack / BN
Muito distante daquele futebol bonito, que conseguia encantar mesmo sem vencer, o Bahia continua sem conquistar os três pontos em Pituaçu. Desta vez, diante do Coritiba, o tricolor jogou muito mal e vaiado pelo seu torcedor apenas empatou em 0 a 0, na tarde deste domingo (24). Na próxima rodada, o time de René Simões, sem Fahel e Jóbson, ambos suspensos,e Carlos Alberto, por questões contratuais, encara o Vasco da Gama, na quinta-feira (28), às 19h30, em São Januário.
Informações: Felipe Santana do Bahia Notícias

Início eletrizante

Antes da bola rolar, duas supresas. René, que durante a semana havia pregado o clima de suspense, escolheu por botar em campo uma formação mais ofensiva, com dois meias, Lulinha e Carlos Alberto, além da entrada do jovem Gabriel na lateral-direita. E parece que a modificação surtiu efeito. Com menos de um minuto, Ávine fez o cruzamento para Jóbson, que tocou de cabeça para o meio da grande área, mas um toque de Lulinha tirou o Diabo Loiro da jogada e facilitou a vida da zaga do Coxa. A  resposta do Coritiba veio na sequência. Em um vacilo da zaga, Bill fintou Titi, chutou cruzado, mas Marcone apareceu e livrou o perigo. Porém, aos 5, foi o Bahia que por muito pouco não abriu o placar. Ávine cobrou falta com categoria e Edson Bastos fez uma linda defesa. O esquema ofensivo escolhido por René dava ao Bahia mais volume de jogo, mas, por outro lado, permitia uma maior chegada aos volantes adversários. Aos 6, Léo Gago arriscou de fora e Marcelo Lomba fez sua primeira intervenção, espalmando para o lado.

Muitos passes errados e pouca produção do Bahia

O ritmo da partida diminuiu e o Coritiba começou a crescer, principalmente pelo lado esquerdo, explorando as jogadas criadas por Marcos Aurélio. O Bahia, mesmo com os dois meias, não conseguia encaixar o esquema e pecava pelo número excessivo de passes errados. Aos 23, Jóbson puxou um rápido contra-ataque e errou na hora de servir o companheiro. Léo Gago, que recuperou a bola no campo defensivo, disparou sem marcação e chutou de longe para mais uma defesa de Lomba. Explorando os erros do Bahia, o Coritiba quase fez o primeiro. Gabriel errou o passe no ataque e deixou o buraco. Eltinho avançou e cruzou na medida para Marcos Aurélio, sozinho, dentro da área. De costas para o gol, o camisa 10 dominou, mas na hora de ajeitar para Rafinha errou o passe. A entrada de Lulinha, que teoricamente serviria para dar mais posse de bola e ofensividade, pouco pôde ser vista. Apagado, o camisa 77, ao mesmo tempo que esteve longe de fazer a função de armador, pouco ajudou na marcação. Aos 34, o meia finalmente resolveu dar as caras no jogo e arriscou de longe para boa defesa do arqueiro do Coxa. Na cobrança do escanteio, Jóbson chutou de fora, a bola pegou na zaga e sobrou para Fahel, já caindo, chutar nas mãos de Edson Bastos. Aos 39, em boa troca de passes do Coxa, Jonas fez o levantamento na conta para Léo Gago, que mesmo sem marcação, testou sem jeito pela linha de fundo. Aos 47, no último minuto da primeira etapa, Rafinha puxou um rápido contra-ataque e tocou para Marcos Aurélio, empurrado por Jóbson. O mesmo camisa 10 bateu colocado e viu a bola passar rente ao gol de Marcelo Lomba.

Sem mudanças, o Bahia voltou para o segundo tempo da mesma forma. Errando passes e permitindo o contra-ataque do adversário. Aos 5, Leandro Donizete roubou a bola de Carlos Alberto e abriu o jogo. Marcos Aurélio fez a finta em Paulo Miranda e cruzou para Bill que, por muito pouco, não conseguiu tocar na bola. René percebeu que o time precisava de uma nova cara e resolveu fazer duas mudanças de vez. Fabinho e Reinaldo no lugar de Lulinha e Júnior, respectivamente. Aos 16, assim como na partida diante do Corinthians, Paulo Miranda foi tentar sair jogando e errou o passe. O lance seguiu, e com muito perigo. Bill foi travado por Titi a e bola subiu para Marcos Aurélio, de bicicleta, levar muito perigo. Afobado e muito distante daquele Bahia que jogava bem e não vencia, o tricolor sequer conseguia trocar três passes. Ávine tentava e era desarmado. Jóbson, muito marcado, era pouco acionado.
Coxa com 10 em campo
Aos 23, Carlos Alberto fez jogada individual e foi parado por falta pelo volante Leandro Donizete, que recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Coincidência ou não, o esquadrão quase abriu o placar com um a mais em campo. Aos 25, Ricardinho cobrou falta na área e a bola ficou viva entre os zagueiros. Fahel aproveitou o espaço e acertou o travessão. Aos 31, Ricardinho achou Jóbson na grande área e, de esquerda, o atacante finalizou com força para defesa de Bastos.  Três minutos depois, um lance para calar Pituaçu. Léo Gago soltou um foguete, de falta, e a bola acertou o poste direito de Lomba. Completamente desorganizado taticamente, o Bahia dava sinais de desespero e mesmo com um a mais em campo assistia à troca de passes do Coxa. Aos 36, em cobrança de escanteio, Emerson subiu mais que todo mundo e cabeceou tirando tinta da trave. Aos 45, Ricardinho perdeu aquela que poderia ter sido a chance do primeiro triunfo em casa. Fintou três, mas, na hora do chute, dentro da grande área, deu um peteleco nas mãos de Edson Bastos.

Bahia 0x0 Coritiba
Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Cleriston C. Barreto Rios (SE) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartões amarelos: Paulo Miranda e Fahel (Bahia) / Tcheco (Coritiba)
Cartão vermelho: Jóbson (Bahia) / Leandro Donizete (Coritiba)
Público: 21.151
Bahia: Marcelo Lomba; Gabriel, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fahel, Marcone (Ricardinho), Lulinha (Fabinho) e Carlos Alberto; Jóbson e Júnior (Reinaldo). Técnico: René Simões
Coritiba: Edson Bastos; Jonas, Emerson, Pereira e Eltinho; Leandro Donizete, Léo Gago, Tcheco e Rafinha; Marcos Aurélio (Anderson Aquino) e Bill (Geraldo). Técnico: Marcelo Oliveira

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