Midia Recôncavo - Oficial - Por Anderson Bella

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

África e Diáspora são temas de congresso no Recôncavo

A programação reúne conferências, mesas-redondas, grupos de trabalho, sessões de comunicação e minicursos, com público estimado de 800 participantes.Salvador - África e Diáspora: para além das fronteiras. Esse é o tema norteador do III Congresso Baiano de Pesquisadores Negros e do III Seminário Áfricas: Historiografia Africana e Ensino de História, que acontecem entre 12 e 16 de outubro, no Campus V da UNEB, em Santo Antônio de Jesus.  Os eventos são promovidos de forma integrada pela UNEB em parceria com a Associação de Pesquisadores Negros da Bahia (APNB) e com a Rede Internacional de Estudos Africanos e da Diáspora (Readi).

Segundo Cláudia Sousa, diretora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do campus, a realização das atividades, além de fortalecer discussões históricas fomentadas pela comunidade acadêmica, congrega ainda estudantes, professores, técnicos, além da população local.

“Acredito que o Campus V, ao sediar os eventos, está contribuindo com o fortalecimento não só das produções acadêmicas, mas, sobretudo, da cultura da própria região”, defende Cláudia.

Os interessados podem se inscrever como ouvintes ou para apresentação de trabalhos até o dia 19 de setembro, com o envio da ficha de inscrição para o e-mail apnb2008@gmail.com. A taxa de inscrição varia conforme a categoria de participação.

O congresso e o seminário são organizados pelo DCH, pelo Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) e pelo programa Afrouneb. “Os eventos não acontecem no Campus V por acaso. Lá, temos o programa Afrouneb, que trabalha com pesquisas voltadas para as populações negras, assim como o Cepaia faz esse trabalho em Salvador”, frisa o diretor do Cepaia, Wilson Mattos, acrescentando que o congresso e o seminário vão acontecer simultaneamente pela convergência de objetivos e pela proximidade das temáticas.

A programação reúne conferências, mesas-redondas, grupos de trabalho, sessões de comunicação e minicursos, com público estimado de 800 participantes.

Entre as atividades a serem realizadas, Wilson destaca o grupos de trabalhos sobre história da África; saúde da população negra; e ciência, tecnologia e inovação. “Nesse último, além da exposição de trabalhos de pesquisadores negros, se discutirá a presença marcante desses aspectos nas sociedades africanas”, completa.

Apóiam ainda as atividades as universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Catarina (Ufsc), as federais da Bahia (Ufba), do Recôncavo da Bahia (Ufrb), dos vales do Jequitinhonha e Mucuri e de Minas Gerais (Ufmg), além da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). As informações são da Universidade Federal da Bahia. Informações do África 21.

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