Mulheres e idosos são os alvos de sequestro relâmpago
Na hora de sacar o dinheiro o idoso não deve aceitar ajuda de pessoas que não são funcionários |
Breve e tenso. Assim pode ser definido o sequestro relâmpago, capaz de deixar marcas intensas e duradouras para o resto da vida de um indivíduo. Embora a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não tenha estatística desse tipo de crime, ele está inserido no artigo 157, e normalmente acontece seguido de roubo de carro. A abordagem é feita pelos bandidos quando a pessoa está saindo ou retornando para casa ou até mesmo na saída de agências bancárias ou estabelecimentos comerciais, ficando em poder do marginal por algumas horas.
Por isso, o delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), Augusto César Lima Eustáquio, alerta para que a população fique sempre atenta às pessoas que estão à sua volta. O principal alvo dessa modalidade, segundo a polícia, são mulheres e idosos, por serem pessoas que apresentem mais fragilidade diante de um assaltante.
No mês de julho desse ano, uma mulher saía de um salão de beleza localizado no bairro do Itaigara e ao se dirigir até o seu veículo que estava estacionado na Rua das Hortências, ela foi abordada por homens armados que obrigaram a vítima a seguir no carro e realizaram saques em bancos. O delegado Eutáquio disse que a vítima ficou em poder dos assaltantes e foi liberada após a retirada de dinheiro dos bancos.
“No dia seguinte, o carro dela foi encontrado. Eles apenas levaram o veículo para concretizar os saques bancário, mas foram presos no dia seguinte”, acrescentou o delegado salientando que não tem tido aumento nos números de sequestro relâmpago.
É difícil apagar da mente, as marcas de ter vivido sob a mira de uma arma e diante de várias ameaças de morte. É assim que descreve as vítimas que já sofreram ação de marginais.
“Eu precisei de tratamento psicológico e de tomar calmantes quando fiquei por quase duas horas em poder de dois homens armados que ameaçam atirar na minha barriga enquanto roubava o meu veículo, dinheiro e pertences durante um sequestro relâmpago no bairro da Pituba.
Só fui liberado numa estrada deserta no Centro Industrial Aratu (CIA). Hoje, convivo com o medo e a desconfiança de todos. Não tenho mais a liberdade de ficar com os vidros do carro abertos, curtindo o som do meu veículo ou distraído contemplando a beleza das ruas e dos lugares que passo”, desabafou o designer Marcos Daltro Freitas, 42 anos.
O delegado Geral da Polícia Civil, Hélio Jorge da Paixão, salientou que o dizer sequestro relâmpago é um nome fantasia que geralmente vem empregado com alguma outra modalidade de crime. Por isso que a polícia não tem dados separados.
Jorge adverte que as pessoas no momento em que irão registrar a queixa, “especifiquem que além de ter o bem roubado que muitas vezes são os veículos, salientem que também permaneceram sob poder dos marginais se tiverem sido levados pelos ladrões.
Aí, o caso será registrado como roubo qualificado e especificado na modalidade de sequestro relâmpago”, disse Hélio Jorge.
Dicas de segurança:
Rotina: mantenha amigos e parentes informados sobre seu itinerário. Em caso de mudança no percurso, ou nos compromissos, não hesite em avisar.
Nunca só: escolha andar acompanhado, evitando lugares desertos e mal iluminados.
Desconhecidos: desconfie sempre de pessoas estranhas que se aproximam de você, principalmente, quando pedem informação.
Discrição: evite ostentar joias, dinheiro ou cartões de crédito e bancários.
Atenção: ao sair do banco, veja se está sendo seguido ou se há pessoas suspeitas na região.
Prevenção: quando estacionar o veículo, procure não ficar por perto, para que não seja abordado assim que o criminoso perceber que você é o dono do carro.
Parado: nunca espere ninguém dentro do veículo. Utilizar o carro como local para encontros amorosos é um perigo, e causa das principais ocorrências de sequestros relâmpago já registrados.
Grupo: mesmo em grupo, não ouça música com o carro aberto. Momentos de relaxamento são os mais esperados.
Estudantes da UFBA
Diante do crescimento da criminalidade em todo o Estado, estudantes do 4º ano do curso da Rede Nacional de Autos Estudos em Segurança Pública (Renasp), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), reuniram num debate que envolveu professores, mestres e doutores além do Delegado Geral da Polícia Civil, Hélio Jorge da Paixão, para discutir a violência no âmbito estadual, nacional e internacional.
A professora Ivone Freire Costa da UFBA, disse que o principal viés do discurso é buscar medidas como estratégias de enfretamento do crime organizado: Saberes e Práticas.
Para Hélio Jorge, que representou a Secretaria de Segurança Pública, o discurso será proveitoso, uma vez que o Programa Pacto Pela Vida, visa identificar a mancha criminal e em parceria com a sociedade, enfrentar a criminalidade e reduzir os números de violência.
“Vim atender um convite da UFBA e sei que o estado não consegue reduzir a criminalidade se todos não estiverem lutando juntos”, reforçou. O evento durou dois dias e aconteceu no Hotel Fiesta no Itaigara.
As informações são da Tribuna da Bahia.
Por isso, o delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), Augusto César Lima Eustáquio, alerta para que a população fique sempre atenta às pessoas que estão à sua volta. O principal alvo dessa modalidade, segundo a polícia, são mulheres e idosos, por serem pessoas que apresentem mais fragilidade diante de um assaltante.
No mês de julho desse ano, uma mulher saía de um salão de beleza localizado no bairro do Itaigara e ao se dirigir até o seu veículo que estava estacionado na Rua das Hortências, ela foi abordada por homens armados que obrigaram a vítima a seguir no carro e realizaram saques em bancos. O delegado Eutáquio disse que a vítima ficou em poder dos assaltantes e foi liberada após a retirada de dinheiro dos bancos.
“No dia seguinte, o carro dela foi encontrado. Eles apenas levaram o veículo para concretizar os saques bancário, mas foram presos no dia seguinte”, acrescentou o delegado salientando que não tem tido aumento nos números de sequestro relâmpago.
É difícil apagar da mente, as marcas de ter vivido sob a mira de uma arma e diante de várias ameaças de morte. É assim que descreve as vítimas que já sofreram ação de marginais.
“Eu precisei de tratamento psicológico e de tomar calmantes quando fiquei por quase duas horas em poder de dois homens armados que ameaçam atirar na minha barriga enquanto roubava o meu veículo, dinheiro e pertences durante um sequestro relâmpago no bairro da Pituba.
Só fui liberado numa estrada deserta no Centro Industrial Aratu (CIA). Hoje, convivo com o medo e a desconfiança de todos. Não tenho mais a liberdade de ficar com os vidros do carro abertos, curtindo o som do meu veículo ou distraído contemplando a beleza das ruas e dos lugares que passo”, desabafou o designer Marcos Daltro Freitas, 42 anos.
O delegado Geral da Polícia Civil, Hélio Jorge da Paixão, salientou que o dizer sequestro relâmpago é um nome fantasia que geralmente vem empregado com alguma outra modalidade de crime. Por isso que a polícia não tem dados separados.
Jorge adverte que as pessoas no momento em que irão registrar a queixa, “especifiquem que além de ter o bem roubado que muitas vezes são os veículos, salientem que também permaneceram sob poder dos marginais se tiverem sido levados pelos ladrões.
Aí, o caso será registrado como roubo qualificado e especificado na modalidade de sequestro relâmpago”, disse Hélio Jorge.
Dicas de segurança:
Rotina: mantenha amigos e parentes informados sobre seu itinerário. Em caso de mudança no percurso, ou nos compromissos, não hesite em avisar.
Nunca só: escolha andar acompanhado, evitando lugares desertos e mal iluminados.
Desconhecidos: desconfie sempre de pessoas estranhas que se aproximam de você, principalmente, quando pedem informação.
Discrição: evite ostentar joias, dinheiro ou cartões de crédito e bancários.
Atenção: ao sair do banco, veja se está sendo seguido ou se há pessoas suspeitas na região.
Prevenção: quando estacionar o veículo, procure não ficar por perto, para que não seja abordado assim que o criminoso perceber que você é o dono do carro.
Parado: nunca espere ninguém dentro do veículo. Utilizar o carro como local para encontros amorosos é um perigo, e causa das principais ocorrências de sequestros relâmpago já registrados.
Grupo: mesmo em grupo, não ouça música com o carro aberto. Momentos de relaxamento são os mais esperados.
Estudantes da UFBA
Diante do crescimento da criminalidade em todo o Estado, estudantes do 4º ano do curso da Rede Nacional de Autos Estudos em Segurança Pública (Renasp), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), reuniram num debate que envolveu professores, mestres e doutores além do Delegado Geral da Polícia Civil, Hélio Jorge da Paixão, para discutir a violência no âmbito estadual, nacional e internacional.
A professora Ivone Freire Costa da UFBA, disse que o principal viés do discurso é buscar medidas como estratégias de enfretamento do crime organizado: Saberes e Práticas.
Para Hélio Jorge, que representou a Secretaria de Segurança Pública, o discurso será proveitoso, uma vez que o Programa Pacto Pela Vida, visa identificar a mancha criminal e em parceria com a sociedade, enfrentar a criminalidade e reduzir os números de violência.
“Vim atender um convite da UFBA e sei que o estado não consegue reduzir a criminalidade se todos não estiverem lutando juntos”, reforçou. O evento durou dois dias e aconteceu no Hotel Fiesta no Itaigara.
As informações são da Tribuna da Bahia.
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