Os seguidos atos de vandalismo dos estudantes grevistas da UFRB em Cruz das Almas

Durante a greve dos estudantes da UFRB, esvaziaram todos os pneus dos ônibus e carros da instituição. O grupo de estudantes fechou também a garagem e expulsou o responsável pelo setor. Ameaçam furar os dos outros caros que estão em circulação, aonde estiverem.

Só por curiosidade, alguém sabe o que ocorre quando um ônibus fica parado, durante dias, com os pneus esvaziados e aquele peso todo em cima?
Acertou que falou que o pneu pode empenar ou até lascar. Se tiver sorte, quem sabe, pode não ocorrer nada. A sorte tai para isso, não é?
Quanto custa um jogo completo de pneus de ônibus?
Caro amigos, caríssimo.
Quem vai pagar? Todo mundo, inclusive os sujeitos que fizeram isso. Pagaremos também para enche-los, mesmo que não danificados ou furados.
Quem anda nestes ônibus e carros? Os sujeitos que deixam eles parados. E mais um monte de gente inocente nesta história.
Se você olhar as fotos e achar que está vendo só pneus vazios, não se engane: trata-se do patrimônio público sendo dilapidado.
Vá ao oculista! Estes carros e ônibus não estão parados. O que parou foi a possibilidade de uma universidade prestar serviços, dos professores trabalharem, dos alunos se locomoverem e, eventualmente, a capacidade de dar socorro, inclusive pros sujeitos que furaram ou esvaziaram os pneus.
Os sujeitos que fizeram isso dizem que  só querem a melhoria da UFRB.
Pelo jeito, preferiram começar pelos pneus.
Quem concordar em pagar por isso, por favor, levante o braço!
Tá vendo aí? Os caras que fazem isso agora estão com os braços abaixados.
Se sentem vergonha disso, não sabemos.
O que sabemos é que, com isso, a idoneidade do movimento fica mais arriada que a destes pneus.
Todo discurso de seriedade fica vazio diante da práxis empregada. E do vandalismo.
Por Charles Carmo