Pressionado, Orlando Silva deixa o Ministério do Esporte
O aumento das pressões provocadas pelo inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e a sucessão de novas denúncias de irregularidades no Ministério do Esporte levaram o ministro Orlando Silva a acatar o pedido feito pelo Palácio do Planalto e entregar o cargo. Líderes de partidos da base já haviam sido comunicados ontem sobre a provável demissão, embora não houvesse garantias de que a saída se concretizaria de fato na manhã desta quarta-feira. A decisão de Orlando Silva de entregar o cargo, antecipada pela coluna Poder Online, está sendo sacramentada em reunião no Palácio do Planalto, entre a presidenta Dilma Rousseff, o ministro, dirigentes do PC do B, e o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Mais cedo, já circulava a informação de que a saída de Orlando Silva era iminente e que Dilma deveria decidir seu destino nas próximas horas, como adiantou a coluna de Guilherme Barros.
O plano, por enquanto, é manter a pasta sob comando do PC do B. A ordem no governo é aguardar até que um novo nome seja definido antes de anunciar formalmente a saída de Orlando Silva da Esplanada dos Ministérios. Ainda assim, não está totalmente descartada a possibilidade de o ministério ficar internamente nas mãos do secretário-executivo. Segundo líderes da base, foi colocada na mesa a ideia de deixar a crise esfriar e, dependendo da evolução do quadro, fazer uma substituição definitiva em um cenário de menor tensão política. Hoje, quem ocupa esse posto é Waldemar Manoel Silva de Souza. Com a saída de Silva, a presidenta Dilma Rousseff perde seu sexto ministro em apenas 11 meses de governo. (iG)
O plano, por enquanto, é manter a pasta sob comando do PC do B. A ordem no governo é aguardar até que um novo nome seja definido antes de anunciar formalmente a saída de Orlando Silva da Esplanada dos Ministérios. Ainda assim, não está totalmente descartada a possibilidade de o ministério ficar internamente nas mãos do secretário-executivo. Segundo líderes da base, foi colocada na mesa a ideia de deixar a crise esfriar e, dependendo da evolução do quadro, fazer uma substituição definitiva em um cenário de menor tensão política. Hoje, quem ocupa esse posto é Waldemar Manoel Silva de Souza. Com a saída de Silva, a presidenta Dilma Rousseff perde seu sexto ministro em apenas 11 meses de governo. (iG)
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