Justiças americana nega a divulgação da morte de Osama Bin Laden
A Justiça americana negou nesta quinta-feira (26) um pedido de liberação de fotos e vídeo feitos durante e depois da operação do comando americano que matou Osama Bin Laden há quase um ano. O juiz James E. Boasberg negou o pedido da ação movida pelo grupo conservador Judicial Watch, que fiscaliza e responsabiliza autoridades públicas por seus atos, com base na tese defendida pelo governo de que a divulgação das imagens colocaria em risco a segurança dos Estados Unidos. O magistrado considerou que as descrições da morte e do sepultamento de Bin Laden devem ser o suficiente. Segundo os jornais americanos, o Boasberg foi indicado para o cargo de juiz federal pelo presidente Barack Obama. A Judicial Watch pediu a liberação das imagens com base na Lei da Liberdade das Informações. Para a organização o governo Obama causou um "dano irreparável por não liberar as imagens". A entidade considera que a população tem direito a saber a circustâncias da morte de Osama. Há dúvidas sobre a circustância da morte do terrorista. Há suspeitas que ele pode ter sido morto a sangue frio, estando desarmado. Também a ideias mais ligadas as teorias da conspiração de que Bin Laden não está morto. O Departamento de Justiça dos EUA afirmou no tribunal que as imagens não foram divulgadas para evitar a incitação de violência contra os americanos no exterior e que a divulgação do conteúdo pode "comprometer os sistemas secretos e as técnicas usadas pela CIA e pelos militares" em suas operações. A CIA informou que tem 52 imagens da morte de Bin Laden e que não as divulgou porque está protegida por lei e que as imagens são muito "explícitas" e "repulsivas do cadáver" que foi morto com um tiro na testa. A Judical Watch recorreu contra a decisão do juiz no mesmo dia. Informações do Conjur. Bahia Notícias
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