'Ministro me dará nova chance', diz candidata que deu à luz durante Enem
A candidata Pâmela de Oliveira Lescano, de 17 anos, que deu à luz momentos antes de prestar prova no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (4), disse ao G1 MS que recebeu uma ligação do ministro da Educação, Aloízio Mercadante. Segundo a jovem, o ministro afirmou que ela terá uma nova chance de prestar o exame, e que espera conhecê-la pessoalmente, com o filho, quando estiver em viagem ministerial por Mato Grosso do Sul. "Fiquei nervosa na hora, mas ele me disse que dará uma nova chance", disse a candidata. Por meio da assessoria de imprensa, o Inep confirmou que o ministro Mercadante entrou em contato com a candidata e que ela poderá fazer a prova entre os dias 4 e 5 de dezembro.
Estas são as datas em que o exame será aplicado nos presídios e unidades socioeducativas no país. O caso aconteceu em uma escola pública de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. Pâmela, que mora com a família em um assentamento rural e cursa o 3º ano do Ensino Médio, conta que não sabia que estava grávida, e que não percebeu qualquer mudança em seu corpo. "Foi um grande susto para mim, porque sempre tive a menstruação desregulada e tomava injeções de anticoncepcional. Senti muitas cólicas na quinta-feira e fui ao médico, fiz exames mas nem ficaram prontos ainda", diz. A jovem afirma que o pai da criança é o namorado, com quem vive no assentamento rural.
Pâmela relata que, antes de entrar em sala para prestar o exame, começou a sentir fortes dores e pediu para ir ao banheiro. Lá, instintivamente começou a fazer força até que sentiu a cabeça do bebê. A estudante gritou por socorro e logo foi atendida por uma técnica de enfermagem, que a auxiliou. Minutos depois chegou a ambulância do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), que levou mãe e filho para o hospital da cidade. De acordo com o Samu, a central foi acionada por volta das 11h40 (horário de MS) pelo diretor da escola. O bebê nasceu sadio, com 3,05 quilos, e se chamará Everton. (G1)
Estas são as datas em que o exame será aplicado nos presídios e unidades socioeducativas no país. O caso aconteceu em uma escola pública de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. Pâmela, que mora com a família em um assentamento rural e cursa o 3º ano do Ensino Médio, conta que não sabia que estava grávida, e que não percebeu qualquer mudança em seu corpo. "Foi um grande susto para mim, porque sempre tive a menstruação desregulada e tomava injeções de anticoncepcional. Senti muitas cólicas na quinta-feira e fui ao médico, fiz exames mas nem ficaram prontos ainda", diz. A jovem afirma que o pai da criança é o namorado, com quem vive no assentamento rural.
Pâmela relata que, antes de entrar em sala para prestar o exame, começou a sentir fortes dores e pediu para ir ao banheiro. Lá, instintivamente começou a fazer força até que sentiu a cabeça do bebê. A estudante gritou por socorro e logo foi atendida por uma técnica de enfermagem, que a auxiliou. Minutos depois chegou a ambulância do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), que levou mãe e filho para o hospital da cidade. De acordo com o Samu, a central foi acionada por volta das 11h40 (horário de MS) pelo diretor da escola. O bebê nasceu sadio, com 3,05 quilos, e se chamará Everton. (G1)
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