Com Chávez doente, eleição vira desafio à coesão chavista e à aposta da oposição
Los Teques, uma cidade de 400 mil habitantes e grandes congestionamentos, será neste domingo o centro da política venezuelana e, por extensão, da América Latina. Nas ruas estreitas e esburacadas da capital do Estado de Miranda, norte do país, chavistas ou anti-chavistas celebrarão a eleição de um governador. Em jogo, está a coesão do bolivarianismo e da própria oposição. Os antagonistas sofrem o efeito de uma eleição presidencial iminente caso o protagonista, Hugo Chávez, convalescente de uma cirurgia contra o câncer, falte à posse em 10 de janeiro. Se as bandeiras dos vitoriosos tiverem a cor laranja de Henrique Capriles, ele será “o” nome da oposição – já sem a garantia de consenso, mas diante de um chavismo cuja obsessão pela palavra unidade, repetida ao longo da semana nos comícios e na extensa lista de canais oficiais de rádio e TV, denota acefalia. Se forem vermelhas e tiverem estampadas a cara de Elías Jaua, Capriles estará sepultado politicamente, concordam analistas simpáticos ao chavismo e à oposição. Leia mais no Estadão.
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