Professores invadem a prefeitura de Valença para exigir pagamento de salários

Na manhã desta sexta-feira (26), professores da rede municipal, se reuniram na frente da prefeitura de Valença para reivindicar o pagamento do 13º e do salário do mês de dezembro. Com a movimentação e com medo da ação dos professores que invadiram a sede do legislativo, o prefeito Ramiro Campelo de Queiroz, se escondeu e pediu ajuda a casa paróquia para tentar a negociação com a categoria.

A previsão era de que o décimo terceiro salário fosse depositado hoje (28), porém os vencimentos não foram pagos. Em reunião com o sindicato dos professores, o prefeito afirmou que o pagamento ainda não foi feito por falta de verba.

“Iremos pagar neste sábado a primeira parcela do 13º salário, já que a folha de dezembro será paga provavelmente no dia 10 de janeiro. Isso é tudo o que posso fazer, o restante fica para a nova prefeita”.Afirmou o prefeito Ramiro.

Insatisfeitos os professores prometem nova movimentação caso o valor não seja depositado neste sábado(29).

“Nós estamos tentando negociar, mas o prefeito alega que esta sem dinheiro, o último prazo dele foi hoje (28) e nada aconteceu, nós somos pais e mães de família e precisamos manter as nossas casa, como o prefeito não cumpriu com o acordo decidimos invadir a prefeitura. Esse foi o pior prefeito que Valença já teve” Afirmou a professora Ana Lucia .

Milhares de trabalhadores do sul da Bahia vão passar a virada de ano sem um centavo no bolso. São funcionários das prefeituras de Itapé, Uruçuca, Ubaitaba, Ilhéus, Itabuna, Buerarema, Barro Preto, Arataca, Jussari , Ibirapitanga e Valença.

A lista de caloteiros inclui os prefeitos de Almadina, Canavieiras, Aurelino Leal, Pau Brasil, Santa Luzia, Una e Ubatã. Em Santa Luzia muitos servidores estão com três meses de salários atrasados. Até os da educação foram prejudicados.

O Ministério Público Estadual teve que ingressa com ação civil na Justiça para assegurar o pagamento de salário dos professores e possibilitar que os alunos de rede de ensino de Santa Luzia consigam concluir o ano letivo.

A mesma medida foi adotada em Ilhéus e Canavieiras, para que os profissionais da educação recebessem salários atrasados e o 13º. Em Itabuna, só uma parte dos funcionários recebeu o 13º salário. Fonte: Ainda Hoje.