Roger diz ter levado broncas no ponto eletrônico por "falar o que não pode" em transmissões
Em outubro do ano passado, Roger Flores resolveu oficializar a aposentadoria e investir na carreira de comentarista. Logo de cara, começou a trabalhar em transmissões de jogos da seleção brasileira e do Brasileirão no Sportv e na Tv Globo. Mas a inexperiência, em alguns momentos, o “prejudicou” e o fez levar broncas no ponto eletrônico por falar algo que não devia ao vivo. “Por mais que se interesse e tente fazer da melhor maneira, o nervosismo e a insegurança atrapalham um pouco. Gafes, deslizes aconteceram, mas nada que fosse muito feio, coisas normais. É logico, as pessoas percebem, mas vamos tentando lapidar para que cada vez menos ocorra. Já tomei várias broncas no ponto, sobre coisas que não pode falar ao vivo. Às vezes estou falando alguma coisa e o ponto já me chama a atenção, diz o que não devo falar, ou o que é melhor deixar para o narrador. Acontece…”, contou o ex-meia em entrevista ao UOL Esporte, durante evento na última segunda-feira, em São Paulo. Questionado sobre quais as situações e os assuntos proibidos, Roger, claro, desconversou e disse que “não vem ao caso” revelar. Em suas primeiras transmissões, o carioca mostrou desenvoltura ao fazer comentários e análises, mas ainda deixou escapar algumas gírias e regionalismos. Em novembro, ao comentar uma substituição do Botafogo no clássico contra o Fluminense, o ex-jogador soltou: “Seedorf e Vítor Júnior também entraram na mesma vibe”. O uso da gíria, claro, rapidamente foi comentado nas redes sociais.
Deslizes e gafes à parte, Roger tem gostado bastante do que classifica como “novo desafio”. Nem mesmo o fato de começar a carreira de comentarista em uma das maiores emissoras do país o assustou. Quando não está escalado para nenhuma transmissão, ele diz que mesmo assim gosta de ir à TV Globo, no Rio, para acompanhar colegas e ficar por dentro dos bastidores e do funcionamento da equipe que está no ar. “Eu confesso que as coisas estão acontecendo muito bem. Esperava que fosse ser mais devagar. Mas eu me coloquei à disposição e eles se surpreenderam. Quando não tem nada marcado, vou na TV, me interesso. Voltei a analisar os jogos, a estudar o futebol. Enquanto jogador, eu assistia muito pouco, e agora analiso com outros olhos para poder passar para o telespectador”, completou o marido da atriz Deborah Secco, que descarta voltar aos gramados. “Tomei uma decisão que é muito difícil de ser tomada. Não dá mais para voltar atrás, ou então perco a credibilidade. É um caminho sério este que resolvi seguir. Se volto atrás, não daria certo. Pela minha idade, pelo meu físico, já que eu sempre me cuidei, eu poderia estar em campo. Mas optei por outros caminhos. Tomara que continue dando certo”, finalizou.
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