'Não quero dar trabalho', diz baiano que guarda caixão na sala de casa
A preocupação com o futuro fez o mecânico Ronaldo Pereira Adorno, de 47 anos, famoso no bairro da Mangabinha, na cidade de Itabuna, no interior da Bahia. Há mais de 15 anos ele comprou o seu primeiro caixão. "Não quero dar trabalho para ninguém", justifica Ronaldo. O mecânico conta que, a cada ano, troca a peça, que sempre deixa guardada na sala de casa. "As pessoas costumam trocar de carro no início de cada ano, eu troco de caixão", explica. Além do caixão, Dida já tomou todas as providências para o sepultamento. Da decoração ao jazigo, tudo já foi escolhido previamente pelo mecânico. O dono da funerária de Mangabinha conta que, no início, estranhou vender caixão para uma pessoa que ainda estava viva, mas diz que já se acostumou com as exigências do seu cliente mais fiel. Todos os anos Dida troca de caixão, estando sempre atento aos últimos lançamentos.
Sobre suas preferências, Dida diz que gosta dos modelos mais acolchoados e de cor amadeirada. "Tem que ser macio, cor de madeira e com vidro na parte da frente, de cima até embaixo", diz. Quando perguntado sobre o medo da morte Dida é categórico. "Não tenho medo de morrer, tudo acontece na hora certa, e vou morrer feliz, sem dar trabalho a ninguém”, conclui. G1
Sobre suas preferências, Dida diz que gosta dos modelos mais acolchoados e de cor amadeirada. "Tem que ser macio, cor de madeira e com vidro na parte da frente, de cima até embaixo", diz. Quando perguntado sobre o medo da morte Dida é categórico. "Não tenho medo de morrer, tudo acontece na hora certa, e vou morrer feliz, sem dar trabalho a ninguém”, conclui. G1
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