Força Nacional chega para reforçar segurança no sul da BA
Um reforço de 37 homens da Força Nacional chegou no final da manhã deste sábado, 28, no município de Pau Brasil (a 551 km de Salvador), no sul da Bahia. Os militares comandados pelo Capitão Marcio Rogério irão reforçar o policiamento em áreas de conflito entre índios e fazendeiros pela disputa de terra. O novo efetivo se juntará aos 30 agentes da Polícia Federal (PF), 20 homens da Companhia Independente de Policia Especializada na Região Cacaueira (Cipe) e policiais civis e militares, para tentar manter a paz nas áreas conflitantes, de acordo com Alex Drummont, delgado da PF. “Nos últimos cinco dias não houve nenhum registro de conflitos e os militares da Força [Nacional] que chegaram hoje (sábado) não tem data para retornar”, acrescenta o delegado.
Apesar de não haver registro de novos conflitos, pelos menos duas pessoas já foram mortas. Uma delas é a dona de casa Ana Maria Santos de Oliveira, de 33 anos, que passava em uma caminhonete com familiares na tarde do dia 9 deste mês, próximo à fazenda Vitória, em Itaju do Colônia. O veículo no qual ela estava foi cercado por, pelo menos, 8 homens encapuzados e armados. Um deles disparou um tiro, que atingiu a cabeça da dona de casa. A mesma bala acertou o braço esquerdo da irmã, Odília Santos Oliveira, 29. Outra vítima foi o segurança Júlio César Passos Silva, 31, morto em um possível confronto na fazenda Santa Rita, na tarde do último dia 19. Nesse mesmo dia, o índio Ivonildo dos Santos, 29, foi ferido por um tiro na perna esquerda. O corpo do segurança foi resgatado um dia depois por agentes da PF.
Ocupações - Até agora, 68 fazendas, pelo menos, já foram ocupadas pelos Índios Pataxós Hã-hã-hãe, que numa ação civil, proposta pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pedem o equivalente a 54,1 mil hectares de terra, alegando ser território indígena. A área pleiteada pela Funai, entre os municípios de Itaju do Colônia, Camacan e Pau Brasil, atualmente, estava em posse de fazendeiros que têm as propriedades tituladas pelo Governo da Bahia. A ação, que tramita há 30 anos no Supremo Tribunal Federal (STF), pede a nulidade de títulos dos produtores. A atual presidente da Funai, Marta Maria do Amaral, falou em coletiva à imprensa que o julgamento da ação está marcado para acontecer no dia 9 de maio, entretanto a assessoria do STF não confirma a informação. A Tarde
Apesar de não haver registro de novos conflitos, pelos menos duas pessoas já foram mortas. Uma delas é a dona de casa Ana Maria Santos de Oliveira, de 33 anos, que passava em uma caminhonete com familiares na tarde do dia 9 deste mês, próximo à fazenda Vitória, em Itaju do Colônia. O veículo no qual ela estava foi cercado por, pelo menos, 8 homens encapuzados e armados. Um deles disparou um tiro, que atingiu a cabeça da dona de casa. A mesma bala acertou o braço esquerdo da irmã, Odília Santos Oliveira, 29. Outra vítima foi o segurança Júlio César Passos Silva, 31, morto em um possível confronto na fazenda Santa Rita, na tarde do último dia 19. Nesse mesmo dia, o índio Ivonildo dos Santos, 29, foi ferido por um tiro na perna esquerda. O corpo do segurança foi resgatado um dia depois por agentes da PF.
Ocupações - Até agora, 68 fazendas, pelo menos, já foram ocupadas pelos Índios Pataxós Hã-hã-hãe, que numa ação civil, proposta pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pedem o equivalente a 54,1 mil hectares de terra, alegando ser território indígena. A área pleiteada pela Funai, entre os municípios de Itaju do Colônia, Camacan e Pau Brasil, atualmente, estava em posse de fazendeiros que têm as propriedades tituladas pelo Governo da Bahia. A ação, que tramita há 30 anos no Supremo Tribunal Federal (STF), pede a nulidade de títulos dos produtores. A atual presidente da Funai, Marta Maria do Amaral, falou em coletiva à imprensa que o julgamento da ação está marcado para acontecer no dia 9 de maio, entretanto a assessoria do STF não confirma a informação. A Tarde
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