Inveja e ciúme: sentimentos também estão presentes no local de trabalho
Em ambientes de trabalho, as mulheres sentem mais os efeitos da competição – como o estresse e aumento da ansiedade – do que os homens. Mas quando o assunto é o sentimento de inveja das qualidades e habilidades alheias, ambos os gêneros respondem da mesma maneira. É isso o que diz um estudo conjunto entre pesquisadores europeus e sulamericanos. A pesquisa se valeu de dados coletados pela Universidade de Valência (Espanha), Palermo (na Argentina) e Groninguen (Holanda) e que analizaram as diferenças do impacto da inveja e “ciúme” no ambiente de trabalho.
“A competição dentro de grupos de homens e de mulheres, por exemplo, tem uma maior tendência a sentimentos de inveja, caso o competidor direto seja considerado mais ‘atraente’ profissionalmente (como sempre estar melhor vestido ou se portar melhor) ou então sentimentos de ciúme caso o rival seja ‘dominante’ (como ter um discurso que domine reuniões, por exemplo)” diz Rosario Zurriaga, pesquisadora espanhola e pricipal autora do estudo publicado no periódico Revista de Psicología Social.“No caso das mulheres esses sentimentos estão presentes mesmo quando o ambiente é de menor competição. Os homens rapidamente deixam esses fatores de lado quando o local de trabalho é mais afável”, completa. Os dois sentimentos caracterizados pelos pesquisadores são um pouco diferentes daqueles fora do local de trabalho. O ciúme foi considerada uma sensação de ameaça ao sucesso pessoal frente a um companheiro ou companheira de trabalho que realiza tarefas similares. A inveja estava ligada às percepções de sucesso da outra pessoa considerada uma rival. Esse sentimento era reportado quando as habilidades ou qualidades do companheiro de trabalho eram comparadas com as próprias respostas a uma situação.
Em ambos os casos as mulheres foram o grupo que mais indicaram esses dois sentimentos, independente da tensão geral no local de trabalho.
“Nossa pesquisa procurou deixar claro os papéis das emoções normalmente associadas a situações fora do trabalho. Tanto o ciúme quanto a inveja afetam negativamente a qualidade do dia a dia profissional”, diz Zurriaga. “Examinar os efeitos disso nos ajuda a entender os motivos de conflitos e problemas relacionados à interação no trabalho”, finaliza. (Band)
“A competição dentro de grupos de homens e de mulheres, por exemplo, tem uma maior tendência a sentimentos de inveja, caso o competidor direto seja considerado mais ‘atraente’ profissionalmente (como sempre estar melhor vestido ou se portar melhor) ou então sentimentos de ciúme caso o rival seja ‘dominante’ (como ter um discurso que domine reuniões, por exemplo)” diz Rosario Zurriaga, pesquisadora espanhola e pricipal autora do estudo publicado no periódico Revista de Psicología Social.“No caso das mulheres esses sentimentos estão presentes mesmo quando o ambiente é de menor competição. Os homens rapidamente deixam esses fatores de lado quando o local de trabalho é mais afável”, completa. Os dois sentimentos caracterizados pelos pesquisadores são um pouco diferentes daqueles fora do local de trabalho. O ciúme foi considerada uma sensação de ameaça ao sucesso pessoal frente a um companheiro ou companheira de trabalho que realiza tarefas similares. A inveja estava ligada às percepções de sucesso da outra pessoa considerada uma rival. Esse sentimento era reportado quando as habilidades ou qualidades do companheiro de trabalho eram comparadas com as próprias respostas a uma situação.
Em ambos os casos as mulheres foram o grupo que mais indicaram esses dois sentimentos, independente da tensão geral no local de trabalho.
“Nossa pesquisa procurou deixar claro os papéis das emoções normalmente associadas a situações fora do trabalho. Tanto o ciúme quanto a inveja afetam negativamente a qualidade do dia a dia profissional”, diz Zurriaga. “Examinar os efeitos disso nos ajuda a entender os motivos de conflitos e problemas relacionados à interação no trabalho”, finaliza. (Band)
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