Midia Recôncavo - Oficial - Por Anderson Bella

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mangabeirense: Francisco Pereira dos Santos, Policial Civil, é finalista do Servidor Cidadão

Pai de 18 filhos, três biológicos e 15 adotados, o policial civil Francisco Pereira dos Santos, 54 anos, trabalha voluntariamente desde 1996, atendendo pessoas com necessidades especiais e deficiência física na cidade de Governador Mangabeira, Recôncavo baiano. Fundador da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae) no município, Francisco é um dos 10 finalistas da edição 2012 do Prêmio Servidor Cidadão 2012. A ação que desenvolve na Apae, o Atendimento Educacional Especializado a Pessoas com Deficiência, contempla atualmente 73 pessoas com idades que variam de 4 a 60 anos. Síndrome de Down, paralisia cerebral, deficiência auditiva, déficit de aprendizagem são os casos mais frequentes. Francisco conta também com mais 15 voluntários. 
 
O Prêmio Servidor Cidadão oferece ao todo R$ 42 mil em prêmios. São R$ 10 mil para o primeiro lugar, R$ 7 mil para o segundo, R$ 5 mil para o terceiro, R$ 3 mil para o quarto e R$ 2 mil para o quinto. As menções honrosas, do sexto ao décimo, recebem R$ 1 mil cada. Além disso, há um prêmio especial de R$ 10 mil adicionais para um dos projetos selecionados entre os cinco primeiros. O trabalho de Francisco envolve realização de festivais de arte com alunos das Apaes de Governador Mangabeira e Recôncavo, torneios e olimpíadas regionais, qualificação profissional de cidadãos com deficiência e inserção no mercado de trabalho. e a busca de garantir direitos das pessoas com deficiência, na educação, na saúde e na assistência Social. “O critério para ser atendido pela nossa ação? Basta bater na nossa porta”, diz Francisco, que começou a atuar na área social atendendo a dependentes químicos. “Em 1996 me chamaram para fundar a Apae aqui em Governador Mangabeira e a partir daí ampliamos as ações”, explica o servidor, que entre os anos de 2003 e 2009 presidiu a Federação das Apaes do Estado da Bahia. 
 
Contando com apoios do Governo da Bahia e da Prefeitura do município, este último na área educacional, Francisco acrescenta que o projeto também conta com recursos vindos de doações e contribuições de sócios. “Além disso, fazemos alguns bazares para aumentar a arrecadação de fundos”, completa o policial civil que afirma ser “um católico não praticamente mais, sobretudo, um cristão”. Em relação à premiação que concorre, Francisco mostra-se confiante, pois acredita que, caso vença, o projeto que desenvolve ganhará mais visibilidade, “e isso pode significar a expansão das nossas ações sociais”. As informações são do Portal do Servidor

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