MP denuncia Cadu por morte de Glauco
O promotor de Justiça Yuri Giuseppe Castiglione, de Osasco, ofereceu nesta segunda-feira (19) denúncia contra Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, por duplo homicídio duplamente qualificado pelas mortes do cartunista Glauco e do filho dele, Raoni, e por lesão corporal, pela agressão à mulher de Glauco, Beatriz Galvão.
Os crimes ocorreram no dia 12 de março na residência do cartunista em Osasco, na Grande São Paulo.
No caso da morte de Glauco, foram atribuídas as qualificadoras motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já no caso do filho dele, Raoni, a Promotoria entendeu ter ocorrido, além do recurso impossibilitando a defesa, homicídio a fim de assegurar impunidade por outro crime.
Foi pedido um exame para atestar a sanidade mental do acusado, que está detido na Penitenciária de Catanduvas, no Paraná. "Caso se conclua que ele não possuía higidez mental no momento da prática do delito, pode ser aplicada uma medida de segurança e, nesse caso, poderá ser determinada a internação dele em hospital psiquiátrico", afirmou o promotor, durante a entrevista realizada na sede do Ministério Público, no Centro de São Paulo.
Foi pedido um exame para atestar a sanidade mental do acusado, que está detido na Penitenciária de Catanduvas, no Paraná. "Caso se conclua que ele não possuía higidez mental no momento da prática do delito, pode ser aplicada uma medida de segurança e, nesse caso, poderá ser determinada a internação dele em hospital psiquiátrico", afirmou o promotor, durante a entrevista realizada na sede do Ministério Público, no Centro de São Paulo.
Promotor Yuri Castiglione denuncia Cadu
(Foto: Luciana Bonadio/G1)
A utilização de entorpecentes também deve ser avaliada no exame pericial. “Se for comprovado que, em razão do uso de droga, ele tinha comprometida sua capacidade de entendimento e discernimento [no momento do crime], a medida cabível seria a de segurança. Caso ele tenha usado a droga para criar coragem para praticar o delito, isso é um agravante para a pena”, disse o promotor.
Segundo ele, o prazo mínimo, no caso de internação, é de um a três anos, com realização de avaliação periódica. Se o exame concluir que o acusado das mortes é imputável, ou capaz de responder por seus atos, ele poderá ser mandado pela Justiça a júri popular. O promotor disse que, nesse caso, as penas somadas pelos assassinatos e pela lesão corporal podem variar de 24 a 68 anos.
Em relação a Felipe de Oliveira Iasi, o promotor solicitou novas diligências antes de "formar uma convicção" sobre a eventual participação dele no crime. "Para a busca da verdade, há a necessidade de diligências complementares”, afirmou.
Ele não esclareceu quais serão essas diligências, pois o processo está sob segredo de Justiça. "Há a necessidade de uma responsabilidade por parte do Ministério Público antes de denunciar qualquer pessoa”, disse. Não há uma limitação de prazo para que sejam realizadas as diligências.
Outro lado
Segundo ele, o prazo mínimo, no caso de internação, é de um a três anos, com realização de avaliação periódica. Se o exame concluir que o acusado das mortes é imputável, ou capaz de responder por seus atos, ele poderá ser mandado pela Justiça a júri popular. O promotor disse que, nesse caso, as penas somadas pelos assassinatos e pela lesão corporal podem variar de 24 a 68 anos.
Em relação a Felipe de Oliveira Iasi, o promotor solicitou novas diligências antes de "formar uma convicção" sobre a eventual participação dele no crime. "Para a busca da verdade, há a necessidade de diligências complementares”, afirmou.
Ele não esclareceu quais serão essas diligências, pois o processo está sob segredo de Justiça. "Há a necessidade de uma responsabilidade por parte do Ministério Público antes de denunciar qualquer pessoa”, disse. Não há uma limitação de prazo para que sejam realizadas as diligências.
Outro lado
O G1 procurou o advogado de Cadu, Gustavo Badaró, mas ele estava em uma reunião na tarde desta segunda-feira.
O advogado do estudante Felipe de Oliveira Iasi, Cássio Pauletti, disse que o promotor está “buscando a verdade”. “Eu acho que o promotor está demonstrando ter equilíbrio, um espírito de buscar a verdade, ele é o advogado da sociedade. A polícia, prematuramente, imputou a uma pessoa a prática de um crime”, disse. O estudante foi indiciado pela participação no crime porque, segundo a polícia, facilitou a fuga de Cadu após os assassinatos.
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