VIZINHOS DA FONTE NOVA TEMEM A DEMOLIÇÃO

Moradores da região em volta da Fonte Nova vivem momentos de tensão às vésperas da demolição da Fonte Nova para que se iniciem as obras de reconstrução do estádio. Ao passo em que já se sabe que parte da demolição ocorrerá por implosão e parte por destruição à moda antiga, com aríetes, a vizinhança não sabe ainda se terá de abandonar imóveis e até quanto a possíveis danos em imóveis com o processo de derrubada. Segundo a assessoria da Fonte Nova Negócios e Participações, sociedade para construção e gestão do estádio, 508 dos 2,3 mil imóveis que ficam em um raio de 250 metros da praça esportiva já foram vistoriados pelo grupo. Entre os que não foram ainda visitados, o medo de ter de deixar casas e apartamentos é forte. A visitas começaram no início de março e devem durar 60 dias. As informações são do A Tarde.

DOM GERALDO PASSA MAL DURANTE MISSA

O arcebispo primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, sofreu uma queda de pressão durante a realização da Missa dos Santos Óleos, na Catedral Basílica, no Terreiro de Jesus. O religioso precisou até mesmo ser socorrido em uma maca, preocupando os que assistiam à missa no local. Apesar do susto, dom Geraldo passa bem, mas não retornou para presidir a missa. A Arquidiocese ainda decidirá quem será o condutor das cerimônias da Semana Santa caso Dom Geraldo não possa fazê-lo. Com informações do Bahia Notícias.

EXONERADO, PINHEIRO NÃO CONFIRMA CANDIDATURA

Pondo fim às especulações de que se manteria no Governo, o que lhe forçaria a abdicar da disputa eleitoral, o secretário estadual de Planejamento, Walter Pinheiro, decidiu se descompatibilizar e foi exonerado nesta quinta-feira (1º), último dia estipulado pela Legislação Eleitoral para que os gestores públicos abandonem os cargos, tornando-os aptos para concorrer à eleição deste ano. Assume em seu lugar Antônio Alberto Valença, que era assessor especial da pasta. Em entrevista ao Bahia Notícias, Pinheiro afirmou que tem até o dia 30 de junho, data da convenção do PT, para definir se tentará a reeleição à Câmara Federal. Neste tempo, reassumirá seu mandato no Congresso. “Minha motivação agora é voltar para o mandato. Me preparar para ajudar na campanha do governador Jaques Wagner e da ministra Dilma Rousseff e na eleição na proporcional, que ajudei a eleger (na eleição passada) 5 deputados estaduais”, disse. Questionado se esta indefinição seria uma espécie de plano B quanto à montagem da chapa majoritária, podendo ele vir a assumir a vaga no Senado caso a negociação com o senador César Borges (PR) não se concretize, Pinheiro rechaçou: “Eu não trabalho com essa hipótese. Trabalhei o tempo inteiro na lógica que de que a chapa está fechada. Trabalhei no diretório para dar liberdade ao governador Jaques Wagner para definir a composição”. O petista, entretanto, não descarta a possibilidade. “Se tiver alguma mudança na chapa, aí nós vamos discutir essa mudança, para ver que posição tomaremos”. Nos bastidores, petistas exaltam a importância de Pinheiro sair para deputado federal, pois teve 200 mil votos em 2006, e é considerado um grande “puxador de votos”, aumentando o número de deputados eleitos na sua chapa. Pinheiro enalteceu o seu sucessor, Antônio Valença, funcionário de carreira do Estado há mais de 40 anos e que ultrapassa os 70 anos de vida. “Wagner me deu toda a liberdade de escolher, de forma que ele nem o conhece, vai conhecer na segunda-feira (5). É um nome carimbado, pessoa muito descente. Muita surpresa encontrar essa pessoa”, credenciou.

(Rafael Rodrigues) Bahia Notícias