O Bahia começou o jogo contra o Grêmio, agora à noite em Pituaçu, de forma eletrizante e com uma disposição bem ao estilo e gosto do torcedor. Sabendo da necessidade de vitória o time, incendiado com o apoio da torcida, foi para frente, pressionou o adversário, teve a posse de bola e o controle do jogo, desperdiçou uma oportunidade clara através do atacante Souza que, livre dentro da área, cabeceou para fora, um cruzamento perfeito de Titi aos 12 minutos, e acabou sendo premiado com um gol de Gabriel aos 41 minutos, mas logo depois, em um vacilo do zagueiro Danny Moras, foi duramente castigado com o gol de Kleber, que aproveitou um rebote do goleiro Marcelo Lomba, após um chute fraco de Elano que acabou dando números injustos ao primeiro tempo de Bahia 1 x 1 Grêmio.
E os prejuízos do Bahia continuaram no intervalo do jogo, quando Gabriel, o melhor do primeiro tempo, machucado, cedeu seu lugar para Jéferson, atleta pouco utilizado na temporada do Esporte Clube Bahia e, antecipadamente, dele, pouco se poderia esperar. O segundo do tempo, ao contrário do primeiro, onde o Bahia foi soberano, o jogo foi equilibrado, com uma pequena superioridade do Bahia, mas, no entanto, sem a força necessária para derrotar o time gaúcho do antipático técnico Wanderley Luxemburgo. Vale o registro da péssima apresentação do atacante de Souza, que perdeu dois gols que poderiam fazer a importante diferença neste jogo.
Na luta para fugir do rebaixamento que, de fato, é o único e exclusivo interresse do Bahia nesta altura da competição, o empate dentro de casa, de todos os prejuízos, foi o menor, já que os “fantasmas” que ameaçam e atormentam a manutenção do clube na Série A, o Sport e Palmeiras, ambos foram derrotados, proporcionando o aumento da distância para quatro e cinco pontos, respectivamente.